
As fotos começaram a circular depois que Dulci perdeu o celular na balada sertaneja mais famosa da cidade. Em uma das imagens, a loira aparece no meio de 3 homens, dentro da casa noturna, mostrando um dos seios. Detalhe: a boate estava lotada.
Separada há 4 meses, comenta que resolveu “dar um novo rumo a vida” e percebeu que o assédio na balada podia render dinheiro. “As meninas fazem sexo e os homens ainda saem falando mal, pelo menos vou ganhar alguma coisa”.

O assédio é tanto que admiradores pedem até para tirar foto e, além da Capital, a comerciante conquistou fãs de várias cidades do interior e do País, que são comprovadas pelas mensagens do “whats”. Segundo ela, em duas horas sem movimentar o aplicativo, Dulci acumulou mais de 1200 mensagens não lidas.


Ela assumiu a profissão mais antiga do mundo e, sem meias palavras, declara a quem perguntar qual é sua nova ocupação após o expediente no comércio. “Assumi toda a responsabilidade, não tem hipocrisia”.
Segundo ela, o motivo do sucesso não está só na beleza de cabelos encorpados loiros, corpo malhado e olhos claros. Para Dulci, “o que encanta os clientes é o jeito meigo”.
Família – A mãe apoia a decisão, apesar das ressalvas. “Não acho correto, mas vejo isso como uma fase”. A professora Vera Lucia, de 53 anos, conta que quando soube da ocupação da filha, ficou triste, mas superou. Mesmo evangélica, ela vê o preconceito como falso moralismo. “Fazer sexo sem amor é uma venda também, porque só com amor nos doamos.”
Mas a profissão tem prazo para acabar, jura a comerciante. Dulci pretende até dezembro parar de atender e investir apenas na loja. “Quero ser empreendedora, ano novo, vida nova”.