Cinto de Castidade




Cinto de Castidade

O Cinto de castidade foi um acessório projetado para proteger totalmente os órgãos genitais e trancado ao redor da cintura por cadeado de modo a frustrar, limitar ou restringir a atividade sexual, orgasmo e a masturbação.
Os cintos de castidade podem ter sido usados de forma voluntária com a finalidade de proteção contra estupro, para evitar doenças, infidelidade ou ainda para eliminar a "possibilidade de o usuário cair na tentação e pecar" dentro de preceitos cristãos, e se auto-flagelar dentro de um contexto religioso rigoroso.

Podem ter sido usados de forma obrigatória, com o intuito de torturar fisicamente ou psicologicamente inocentes, para intimidar, punir, coagir ou para obter falsas confissões.

Cinto de Castidade
Os cintos de castidade não são coisas do passado, não caíram em desuso e nem estão extintos, pelo contrário, continuam sendo produzidos, vendidos e utilizados, principalmente por homens, porém em um contexto totalmente diferente.

Ao longo dos anos foram criados e aperfeiçoados vários modelos, tanto para mulheres quanto para homens, buscando melhorias ergonômicas como segurança, higiene, tamanho e conforto para possibilitar o uso contínuo e indeterminado com maior garantia de eficácia e discrição.

Cinto de CastidadeSegundo estatísticas recentes cerca de trinta mil homens vão trabalhar trancados em seus cintos de castidade masculinos no Reino Unido todos os dias, segundo o jornal The guardian. Dessa forma o uso atual é muito mais difundido do que na antiguidade e, curiosamente, se tornou predominantemente masculino. Embora ainda existam diversos modelos femininos disponíveis para aquisição; 

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A novidade são os modelos masculinos, porque além da troca de papéis com relação ao passado, são muito variados em formato, materiais, preço e fabricação. As vendas alcançam percentuais muito superiores aos dos modelos femininos. Mas, seu uso continua sendo sigiloso para não chocar ou causar embaraço.

Cinto de Castidade

A utilização atual do cinto de castidade se tornou um ato consciente e opcional (consensual) e pode estar intimamente relacionado com algumas práticas fetichistas, ou pode ser uma opção de um casal interessado em banir definitivamente a possibilidade da traição masculina, ou mesmo evitar a masturbação.

De qualquer forma, não há qualquer viés violento, religioso ou virtude implícita em seu uso atual.
O homem se submete ao cinto espontaneamente, deixando para sua companheira, guardiã das chaves, a decisão sobre quando, como e onde ocorrerá atividade sexual (ereção, penetração e gozo). 

Há várias possibilidades para justificar a aceitação masculina do cinto de castidade, dentre elas está a busca de uma nova forma de se relacionar com a companheira, romantismo, qualidade na relação sexual, busca de uma técnica de acúmulo de sêmen para incrementar a potência do orgasmo, entrega e até altruísmo nos casos onde a companheira esteja impossibilitada por qualquer motivo.