A primeira infração foi registada em setembro de 1999 e foi punida com
multa, a mesma pena aplicada às duas seguintes, ambas ocorridas em 2003.
Em 2004, aconteceu a quarta infração, tendo dessa vez o tribunal
aplicado ao pastor 8 meses de prisão, com pena suspensa na execução por
dois anos.
Em janeiro de 2006, e ainda durante o período de suspensão da pena
anterior, o pastor voltou a ser apanhado a conduzir sem habilitação
legal, acabando por ser condenado a 10 meses de prisão efetiva.
A 21 de abril deste ano, a polícia voltou a intercetá-lo, pela sexta
vez, agora ao volante de uma viatura que tinha comprado seis dias antes.
O Tribunal de Beja condenou-o a um ano de prisão efetiva, mas o arguido,
de 37 anos, recorreu para a Relação, pedindo a suspensão da pena e
manifestando-se disposto a submeter-se a uma série de obrigações de
conduta, como a frequência de um curso de alfabetização e a obtenção da
carta de condução.