Deixe-se guiar pela relação: Decida o que é mais importante: ter o dinheiro de volta ou manter uma boa relação. E se perceber que se importa mais com a pessoa do que com o dinheiro – e puder – talvez seja melhor esquecer a dívida.
Cinco hipóteses de abordagem
1 – Puxar o assunto com empatia: “Fiquei feliz por te emprestar o dinheiro quando precisaste. É para isso que servem os amigos”A estratégia: Está a lembrar o seu amigo que lhe deu a mão quando precisava. “Pôr as coisas nestes termos mostra empatia”, defende Cohen. “O mais provável é que a pessoa se sinta mal por não pagar. Um tom compreensivo diminui as hipóteses de uma resposta hostil”.
2 – Ser direto: “Quando achas que vais poder devolver-me os 500 euros que te emprestei?”
A estratégia: “Dar pistas” não leva a lado nenhum, defende Philip Galanes, outro especialista ouvido pela CNN, alegando que a pessoa em causa pode não perceber (ou não querer perceber). Aqui a ideia é semelhante à de arrancar um adesivo: é menos doloroso se for rápido e direto…
3 - A urgência: “Vamos precisar de pagar umas multas e dava-nos mesmo jeito esse dinheiro”
A estratégia: Claro que não deveria precisar de justificar por que quer o seu dinheiro de volta, mas pode ser útil invocar uma razão que sirva como pressão (convém que seja verdadeira…)
4 – Dar um prazo: “Gostava mesmo de ter o dinheiro de volta antes do final de junho”
A estratégia: Especificar um prazo para o pagamento é fundamental. De outra forma, o empréstimo pode prolongar-se indefinidamente
5 – Ofereça flexibilidade: “Achas que era mais fácil para ti pagar aos poucos, por exemplo, a 100 euros por mês?”
A estrtégia: A especialista em etiqueta Cynthia Lett sugere que repartir o pagamento em pequenas prestações pode ajudar quando é de prever a dificuldade em conseguir a devolução. E afinal de contas, se lhe emprestou o dinheiro é porque se preocupa com essa pessoa…